E quem se destacou na olimpíada foram os estudantes do Colégio Militar João XXIII, de Colinas do Tocantins. Lá foram premiados três alunos com medalhas de ouro, seis com medalhas de prata e dois com o bronze
Josélia de Lima/Governo do Tocantins
Estudantes do Colégio Militar João XXIII, de Colinas do Tocantins, foram destaques na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE). Lá, as alunas Ana Mirelly Vaz de Borba Frasão, Hemilly Machado Borges e Sthefany Campos Rodrigues, conquistaram medalhas de ouro. Também a estudante Lara Celedonio Rosa, 13 anos, que estuda no Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, localizado em Paranã, foi medalha de ouro. Esse resultado é fruto das ações realizadas pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para promover a educação pública de qualidade com as ações do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE).
A estudante Sthefany representará o Tocantins na grande final da olimpíada, que será realizada em Brasília. Ela integra o grupo dos 27 melhores classificados e participará de uma disputa adicional para selecionar o Campeão Nacional da ONEE.
Outras medalhas
Os medalhistas de prata são: Davi Galvão Ribeiro, Hellen Vitória Silva Santos, Hineys Gabrielly Alves Ribeiro, João Vitor Alves dos Santos, Keverson Samuel da Silva e Luis Gustavo Ferreira de Almeida.
E foram premiados com medalhas de bronze os estudantes Ana Sophia Rocha Marins e Valentina Marques Filó Cordeiro. Esses estudantes premiados estudam no 9⁰ ano do ensino fundamental.
O ouro que trouxe alegrias
A estudante Lara é filha da professora de Matemática Giselia Cristina Rosa Barbosa, que leciona no Colégio Estadual Desembargador Virgilio de Melo Franco. A estudante já tinha participado de outras olimpíadas e tinha recebido menção honrosa na Olimpíada Nacional de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Ser medalhista de ouro é um sentimento de gratidão, de realização e de felicidade. Eu tinha participado de muitas olimpíadas, mas esse foi o melhor resultado”, frisou.
“É uma alegria imensa e isso mostra que estamos no caminho certo. Eu tenho duas filhas: a Lara e uma de 9 anos, e sempre as incentivamos a estudar. Eu sou professora e o pai é pedreiro e, desde cedo, mostramos para os nossos filhos o valor do estudo. A Lara é uma menina muito focada, ela sempre dá o melhor de si e tem consciência de que o resultado depende de todo o processo que é construído com determinação e persistência”, contou a mãe Giselia.
Colégio Militar João XXIII conquista 11 medalhas
O professor Samuel Oliveira de Sousa, do Colégio Militar João XXIII, que leciona Ciências no 9° ano do ensino fundamental e Biologia no ensino médio, explicou que neste ano a escola inscreveu 45 alunos de forma voluntária. “Os nossos estudantes ficaram muito felizes com esse resultado. Consideramos uma ação positiva para a escola. A participação da olimpíada é uma atividade que foi definida no Plano Político Pedagógico de 2024, pela relevância do tema para os dias atuais”, contou.
Samuel explicou como foi a rotina de estudos para os alunos se prepararem para a olimpíada. “Como os estudantes são do 9° ano do ensino fundamental, eles já tinham aprendido sobre fontes de energia, eficiência energética e hábitos sustentáveis no ano anterior. O que nós fizemos foi resgatar esses conhecimentos e torná-los mais significativos por meio de um olhar crítico. Não foi uma ação pontual, eles tiveram acompanhamento, aulas sobre o assunto, puderam tirar dúvidas, receberam orientações sobre como a olimpíada iria funcionar. Os alunos tiveram interesse principalmente pelo fato de a ONEE ter uma proposta bem diferente de outras olimpíadas, com fases gamificadas”, esclareceu.
Também colaborou com a motivação e orientação dos estudantes a coordenadora de área, Andréia Silva de Sousa.
